O Amor que Mata. Devocional 01
Verdadeiramente é um grande paradoxo
essa frase: amor que mata.
Na história da humanidade, não
encontramos respaldo nenhuma para tal afirmação. Se procurarmos o significado
da palavra amor, com certeza, só iremos encontrar trechos e frases agradáveis.
Então, como concluir queessa
frase tem um fundo de verdade?
Em 1 Coríntios 13 (o capítulo do
amor) não encontramos nenhuma menção a morte física nem qualquer outra situação
semelhante. E aí surge mais uma vez a pergunta: pode um amor matar? Desde cedo,
no inicio de minha conversão, eu ouvi várias vezes sobre amor, sobre
sentimentos, renuncias e vários outros assuntos.
Alguns ficavam tão sóbrios em minha
mente, outros nem tanto. Mas nenhum é tão complexo quanto o amor. Se
analisarmos bem, ele é o único sentimento eterno, é o único sentimento que
existe na terra, e depois quando tudo findar continuará a existir no céu.
Quando Deus criou tudo que existe, os
céus, firmamentos, a terra e o homem, Ele fez simplesmente por amor. Nenhuma
expressão melhor pode definir por qual motivo Deus criou tudo isso a não ser o amor.
A bíblia diz que o cordeiro já existia antes da fundação do mundo, e se Ele já
existia, com todo o propósito para qual sempre existiu, eu posso afirmar: O
amor mata.
Eu sempre pensei que o Diabo era o
oposto de Deus. Foi isso que sempre pensei por que foi assim que aprendi
durante muito tempo. Mas assim como o amor mata, o diabo não é o oposto de Deus
por que Ele não tem oposto. Deus é Deus. Não tem outro parecido, nem
semelhante, nem oposto por que Ele é incomparável. O diabo pode ser o inimigo
de Deus, ou aquele que trás confusão e desobediência na vida do homem, mas
nunca o oposto. O poder que o diabo tem é passageiro, limitado, e se restringe
unicamente na liberdade que o homem dá. Sem
o pecado do homem, o diabo já teria morrido. Mas o poder de Deus é ilimitado, infinito,
eterno, não se pode medir nem comparar. E uma pergunta que me chama muita
atenção: Como será a luz Daquele que criou o sol?
Pois bem...
Um dia esse mesmo Deus decidiu deixar
sua glória e vir até nós. Caminhou entre nós. Precisou aprender a andar, falar,
estudar... Em fim. Foi um de nós. Mas pelo que já estava determinado, Ele
deveria padecer e morrer por mim e por você. Então surgem outras perguntas: O meu
pecado o matou? Os romanos o mataram? Ou os fariseus? Três perguntas, uma
simples resposta. O amor o matou!!! O amor matou Jesus! Por que nada desse
mundo, nem o pecado nem pessoa alguma, teriam poder pra matar algo perfeito
quanto Deus em forma humana. E assim como o amor é eterno, por que Deus é o
próprio amor, Ele nunca poderia de fato morrer. Então Ele se entregou até as últimas
consequências humanas, por nós.
Nada que fizermos, fará Deus nos amar
mais por que Ele nos amou primeiro, antes de tudo. Não existem dúvidas sobre
Seu sentimento por mim e por você, por que Ele provou isso naquela Cruz. Ele
faz na vida das pessoas, não por que merecemos, mas por Amor. Ele une pessoas,
por amor. Ele abençoa, faz sorrir, sonha junto conosco e torce pelas vitórias
também. O pecado pode nos separar Dele, mas seu amor nunca se acaba. E assim,
como Cristo é o único que nos leva a esse amor, o arrependimento é a única
forma de nos levar a Cristo.
(Autor: Josimar Barreto Júnior)
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